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sábado, 14 de junho de 2014

LUIZ AURELIANO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE , AMIGO PESSOAL DO EX MINISTRO DA SAÚDE, ALEXANDRE PADILHA É COLOCADO SOB SUSPEITA


+Dilma Bolada  +Dilma RousseffVEVO  +PalacioDoPlanalto
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PRECISA INVESTIGAR ESSAS GRAVES DENUNCIAS ,POIS LUIZ AURELIANO JÁ RESPONDE PROCESSO NA COMARCA DE PAULO AFONSO,BA; POR HOMICÍDIO DOLOSO

Em resposta a provocações, Dr. Clóvis responde ao desajustado Aureliano

14/06/2014


Após as declarações polêmicas do secretário de Saúde de Serra Talhada, Luiz Aureliano, na rádio Cultura FM, nessa quinta-feira (12), tachando como “imoral e ilegal” a presença do médico Clóvis Carvalho na direção da XI Geres (Gerência Regional de Saúde), o diretor do órgão exerce o seu direito de resposta.
Clóvis Carvalho
Durante a entrevista de rádio, Aureliano criticou o trabalho dos diretores do órgão estadual de saúde e disse que José Alves, coordenador da Atenção Básica da XI Geres, seria um “pau-mandado do doutor Clóvis Carvalho” e que a dupla de gestores “estaria fazendo de tudo para boicotar a saúde pública de Serra Talhada”.

Nesta opinião, por outro lado, Dr. Clovinho, como é mais conhecido, evidencia muitas coisas “obscuras” que estariam relacionadas ao trabalho de Luiz Aureliano à frente da Secretaria de Saúde de Serra Talhada. E coloca em xeque o discurso dele sobre ética e probidade administrativa.
DIREITO DE RESPOSTA
Sinto-me na obrigação de prestar esclarecimentos à população, em função de ocupar um cargo público e ter sido provocado quanto a minha conduta moral e ética.  Evitarei citar nomes de pessoas ou serviços, em respeito àqueles com quem convivi durante boa parte da minha vida pessoal e profissional, encerrando a minha participação nesta pendenga, sem chance de réplica ou revanchismo. A XI Geres sempre esteve aberta para o diálogo e a parceria com o município. Este é o seu papel.
É público e notório que a sobrecarga do Hospam é consequente ao ineficiente desempenho da atenção básica dos municípios, pois, 70% dos atendimentos realizados no Hospam, deveriam acontecer nas unidades básicas de saúde (PSF e postos de saúde). Além disso, a rede complementar de saúde (Pronto Socorro São José, São Vicente, Souto Maior e São Francisco), que tem gestão municipal, não exerce o seu papel de receber os pacientes encaminhados pelo Hospam.
O município não implantou a Central de Regulação Médica Municipal (apesar de ter recebido os recursos para esta finalidade), que deveria ser acionada pelo Hospam quando seu percentual de ocupação  atingisse 80%. O município recebe mais de R$ 800 mil mensais para esta ação de assistência hospitalar.
Clóvis Carvalho e o Hospam
Quanto ao médico anestesista Clóvis Carvalho realizar anestesia no Hospam através da COOPANEST-PE (Cooperativa de Anestesia de Pernambuco) é um ato legal. Pois, existe um contrato de prestação de serviços entre a Cooperativa à qual pertence e a Secretaria Estadual de Saúde, desde 1995. As anestesias realizadas são autorizadas pela direção do Hospam e depois analisadas pela Auditoria da Secretaria Estadual. Quando autorizadas, o pagamento é realizado à Cooperativa, que repassa o pagamento aos cooperados, após generosa tributação.
A minha passagem pela Geres foi bastante produtiva para Serra Talhada, pois quando assumi este cargo, Serra Talhada pertencia a X Geres (Afogados da Ingazeira). A partir do meu trabalho, de dedicados colaboradores e decisão política, Serra Talhada passou a ser sede da XI Geres; depois, sede da III Macro-Região de Saúde, ganhando o mesmo status de Recife, Caruaru e Petrolina. Como consequência, veio a Faculdade de Medicina da UPE, a Central de Regulação Macro-Regional do Samu, a UPA-E, o projeto já aprovado de transformação do Hospam em Maternidade de Alto Risco com UTI e UCI neonatal e a construção do Hospital Regional do Sertão em área de 45 mil metros quadrados, situado às margens da BR-232, doados pela construtora Duarte (em fase de regularização documental).
Hospital São Vicente
Quanto ao desenvolvimento do Hospital São Vicente, houve visão de futuro, quando o serviço agregou tecnologia  através de investimentos com recursos privados dos seus sócios. Hoje, presta excelentes serviços de alta complexidade aos usuários do SUS nesta macro-região de saúde em três contratos que mantém com a SES – Secretaria Estadual de Saúde em UTI, Centro de Imagens e Traumato-Ortopedia. Para isto, participou dos Processos Licitatórios, publicados no D.O.E. (Diário Oficial do Estado); sendo um direito a participação de qualquer empresa de saúde no certame.
Lembro que quando o ex-prefeito Carlos Evandro fazia parte do grupo do Deputado Inocêncio Oliveira, durante quase 8 anos, nenhum serviço foi comprado ao Hospital São Vicente, com recursos do tesouro municipal.
Quanto a minha participação na sociedade do Hospital São Vicente,  no contrato Social, do qual a Secretaria de Saúde do município é detentora de cópia, existem todas as alterações contratuais com a inclusão de todos os sócios. Mas eu pergunto: Será que a população está interessada em conhecer a composição societária de uma empresa ou na qualidade do serviço que ela vai entregar para a população?
Ministério Público
Concordo com o Secretário Luiz Aureliano em consultar o Ministério Público Estadual e também Federal, para esclarecer suas dúvidas (e as minhas dúvidas também), sobre a ética no serviço público. Pergunto:
1- É legal e ético o secretário contratar e autorizar procedimentos para uma clínica pertencente a uma filha?
2- É legal e ético o secretário contratar um traumatologista para prestar serviço ao município, remunerando por consulta múltiplos da tabela SUS, sendo este profissional o seu próprio filho?
3- É legal e ético a secretário municipal de Saúde contratar o dermatologista Luiz Aureliano para prestar serviço ao município, quando ele é o próprio secretário?
4- É legal, ético e exemplar o secretário trabalhar em um PSF de outra cidade (Nazaré do Pico – em Floresta) e ser demitido por falta do cumprimento da carga horária?
5- É legal e ético o secretário contratar 2 supervisores médicos para o município, sem vínculo público, sendo eles irmãos do próprio secretário?
6- É legal e ético o secretário complementar tabela do SUS em uma clínica privada conveniada de Serra Talhada, onde seu filho trabalha; proibindo a participação de outros hospitais da cidade?
7- É legal e ético o secretário patrocinar privilégios através de cotas na saúde para vereadores e lideranças políticas ligadas ao governo municipal, desviando as portas de entrada do Sistema Único de Saúde?
Obrigação legal em esclarecer
Entendo que os entes públicos precisam aceitar críticas com fundamento. Não interessa para a população questões partidárias ou ideológicas e sim atitudes responsáveis que contemplem as necessidades dos usuários, no exercício da cidadania. O secretário municipal tem a obrigação legal de prestar contas à população sobre:
8 – Como estão sendo aplicados os recursos em torno de R$ 3 milhões que a Secretaria Municipal de Saúde dispõe mensalmente?
9 – Por que a atenção básica não cumpre o seu papel?
10 – Por que a central de regulação não foi implantada?
11 – Por que a UPA 24 horas não saiu do papel?
12 – Por que a Central de Regulação do Samu ainda não funcionou?
13 – Por que a rede complementar de hospitais, composta há mais de 40 anos por 4 hospitais tradicionais da cidade, tem que ser FECHADA, em favor somente de uma clínica que possui bons profissionais, mas não tem capacidade instalada para receber a demanda que era distribuída para toda a rede?
Atenciosamente,
Clóvis Carvalho

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